O Censo Demográfico, para quem ainda não sabe, é uma importante pesquisa feita de 10 em 10 anos para acompanhar as mudanças no Brasil. Mesmo assim, parte da população têm oferecido resistência em receber os recenseadores e em responder ao questionário do Censo.

O Censo é realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que retrata o país, fazendo estatísticas sobre moradia, como as pessoas vivem (se tem água e esgoto), sobre alfabetização, rendimento bruto e também as estatísticas da pirâmide etária, referentes à quantidade da população entre homens e mulheres e faixa etária.

O Censo é divulgado, após coletas e análises de dados, as estatísticas recolhidas por todos os recenseadores nos Municípios, Estados e Federação.

“É preciso dizer a verdade para o Censo. As informações colhidas pelo IBGE, junto à população, são confidenciais e não são cruzadas com informações de outras instituições”, confirma a recenseadora autorizada, Jerusa Leite, de Vitória, no Espírito Santo.

“Temos, no Brasil, uma média de 33 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza e estes são os considerados os miseráveis do país”, ressalta.

E os resultados do Censo, segundo Jerusa, contribuem para as decisões por parte do Governo sobre serviços básicos que devem ser prestados aos mais necessitados e à população, de modo geral. O Censo também pode subsidiar os investimentos da iniciativa privada.

O presidente da ANEPREM – Associação Nacional de Entidades de Previdência dos Estados e Municípios, e APEPP – Associação Pernambucana de Entidades de Previdência Própria, Adilson Carlos, faz um alerta aos servidores de Regimes Próprios de Previdência: pode parecer que não tem nada a ver, mas é o Censo que aumenta ou diminui os recursos dos Municípios e Estados. Isso afeta indiretamente os RPPS’s, que dependem dos repasses dos seus respectivos entes.

“Censo mal feito representa menos dinheiro para todos, RPPS ou não. É fundamental que todos prestem corretamente as informações para os recenseadores”, concluiu o gestor.